segunda-feira, novembro 26, 2007

Apresentação da equipa de Escolas B2 da A.D.Taboeira

A equipa que treino, a Escolas B2 do Taboeira, é composta por 14 atletas cada um com 9 anos de idade. Participa na Série E do Campeonato Distrital de Escolas-B da Associação de Futebol de Aveiro, treinando 2 vezes por semana (2ªs e 4ªs a partir das 18:50) no campo Manuel Marques Fernandes na Quinta de Condessa - Taboeira. Deixo a foto da equipa e um convite a que acompanhem a equipa através do site http://www.adtaboeira.com/ .

quarta-feira, novembro 21, 2007

Opinião: selecções fortes com bons resultados e selecções fortes com resultados menos bons!

A propósito das dificuldades que Portugal está a ter para se apurar para o Euro2008 (espero que hoje à noite tudo corra pelo melhor!), pus-me a reflectir sobre as razões que Portugal e outras selecções fortes têm tido para se qualificar, ou as dificuldades em obter bons resultados em edições de campeonatos do mundo ou da europa.

Sejamos honestos: com os adversários do grupo em que Portugal calhou, a nossa qualificação já deveria estar assegurada antes deste último jogo com a Finlândia. Relacionado com este tema deixo a pergunta que vou tentar responder de seguida: "Porque é que grandes selecções têm sistemáticamente resultados aquém dos esperados em grandes competições?" (ex.: Espanha, Inglaterra, Holanda, Argentina).

Como se pode ver, não coloquei Portugal nos exemplos mencionados porque até à altura desta fase de qualificação achei que Portugal praticava este "pequeno segredo" para o sucesso. Durante a fase de qualificação deixaram de o implementar com a quebra de resultados verificados.
E que segredo é esse? Na minha opinião é simples: haver a equipa de Portugal e não a selecção de Portugal!Passo a explicar: durante muitos anos (principalmente com Humberto Coelho e Scolari), os atletas seleccionados ao longo de toda a campanha representavam um grupo pouco numeroso (parecido com um plantel) e no qual era difícil entrar - mesmo que alguns atletas "extra" fizessem um par de bons jogos nos campeonatos nacionais (daí também uma das razões dos jogadores de equipas fora "3-grandes" terem mais dificuldade em serem seleccionados). Lembro-me de este facto ser causa de crítica constante de comentadores e adeptos. Apesar de ser compreensível a opinião contrária, gostava quando os seleccionadores não davam o braço a torcer - salvaguardando assim um grupo em detrimento de alguns jogadores (caso Baía à parte, que ainda hoje nunca foi devidamente explicado e que poderá não se encaixar no que estou a justificar). Lembro-me de a Inglaterra convocar o Theo Walcott sem um único jogo na Premier League, ou de ver laterais/médios espanhóis serem titulares na primeira internacionalização (del Horno, Sergio, Albelda, ...) , ou de quantos novos Maradonas não teve a Argentina que após 2-3 jogos se eclipsavam (Ortega, Milito,...), etc. Ora o que os selecionadores desses países queriam era ver resultados imediatos, e diga-se que o conseguiam em muitos casos (entenda-se jogos), mas quando chegavam as competições finais algo corria mal! Portugal não era assim - o onze estava quase sempre definido, e as alterações eram pontuais! Era difícil ser selecionado não pertencendo a um núcleo base. Os novos que entravam passavam por um processo de aprendizagem: selecções jovens, selecção "B", "AA"; treinos - bancada - suplente - titular - responsabilidades em campo (marcação de livres, penalties) - capitão. Nesta fase de qualificação este processo perdeu-se (também por causa de inúmeras lesões, diga-se) mas custa-me ver a ascenção tão rápida de jogadores como Miguel Veloso, Bruno Alves, Bosingwa, Makukula, Nani, etc (atenção que não estou a pôr em causa o valor destes jogadores). Mas em determinada altura foram preteridos Fernando Meira, Jorge Andrade, Tiago do núcleo-base.

O importante a meu ver é a constiuição de um grupo e não o alinhamento do melhor 11 em cada momento!

Para finalizar quero apenas desejar boa sorte à equipa de Portugal!

E como para o Euro só falta o jogo de hoje, o que tem acontecido para um jogo deve dar! ;)

segunda-feira, novembro 19, 2007

Antevisão do primeiro Open de apuramento da FADU (Zona Nacional)

Como já tinha escrito, não me esqueço do NUFAA, e por isso deixo aqui a minha antevisão ao que puderá ser o I Open de Apuramento da FADU nos dias 19 e 20, e as perspectivas do NUFAA.

Pude assistir a 45 minutos do último jogo-treino do NUFAA antes do Open da FADU contra a LAAC, e devo dizer que gostei do que vi! Destaco sobretudo o meio-campo que procurou jogar para a baliza adversária quando em posse-de-bola (foram para mim uma agradável surpresa o Telmo e o António), tentando flanquear o jogo e aqui e ali tentar as desmarcações em profundidade para o avançado; defensivamente o Rafael conseguia dar o equilíbrio necessário à equipa mostrando que pode ser uma opção para o lugar de trinco. Acima de tudo foi importante o meio campo jogar sempre junto o que permitia à equipa jogar no campo todo. Na defesa, o Marcelo destaca-se pela qualidade a sair a jogar, mas todos os outros elementos também cumpriram com maior ou menor dificuldade. No ataque, o Sérgio procurou sempre trabalhar muito mas falta-lhe alguma "escola", alguma "ratice", para saber explorar melhor os erros adversários - ainda assim, foi muito boa a assintência para o golo do Bruno Matos, que prova que o Sérgio é um jogador de equipa. Quanto aos alas, embora tivesse a impressão que ainda estão presos de movimentos, a verdade é que deram seguimento aos lances ofensivos e muito trabalho aos defesas adversários.

Quando saí o resultado era 1x1, mas no final parece que o adversário conseguiu 3 golos de canto... a rever portanto as marcações! Mas há que acreditar que estão lançadas as bases para uma boa participação no Open da FADU!


Sobre este Open, destaco a participação da Universidade do Algarve e da UTAD, que em boa hora regressam, juntando-se assim a um conjunto de equipas que já conta com o campeão universitário (IPLeiria), o 4º classificado (U.Aveiro), o antigo bi-campeão de Viseu e a sempre difícil U.Minho.

No grupo do NUFAA calhou Viseu e Algarve, e penso que com grande rigor e muita transpiração é possível ficar num dos dois primeiros lugares e conseguir o apuramento para as meias-finais que seria de importância grande para o objectivo de apuramento para a fase final (que penso que serão 4 equipas).


Grande abraço para todos os nufeiros e a melhor das sortes!

Força NUFAA!!!

sábado, novembro 10, 2007

Entrevista ao website e Newsletter da A.D.Taboeira

Daniel Correia Martins
Treinador Escolas B2
O que o levou a escolher o Taboeira para treinar?
Após ter sido treinador no escalão sénior, senti o desejo de treinar também as camadas jovens por forma a me tornar um treinador mais completo. Treinar as camadas jovens implica uma diferente realidade, com diferentes mentalidades, e, consequentemente, uma nova planificação do treino e uma nova forma de relação com os atletas. O Taboeira, sendo um clube de referência na formação de jovens futebolistas, constitui-se como um clube ideal para trabalhar e aprender.

Quais os objectivos para esta época?
Em equipas de iniciação ao futebol com atletas ainda tão novos, como é o caso da equipa que treino de Escolas B, os objectivos principais têm de passar sempre pela formação do atleta e pela formação do jovem. Assim, ao mesmo tempo que se procura ensinar aos atletas os fundamentos técnicos, fundamentos de posicionamento e atitudes de vitória, deve-se igualmente procurar ensinar aos jovens, atitudes positivas para a vida futura como o companheirismo, respeito, disciplina, responsabilidade e trabalho.

Qual o significado para si em treinar o Taboeira?
É a oportunidade de treinar num clube pelo qual já passaram pessoas que significam muito para mim! É um clube com objectivos bem definidos, com organização, com pessoas amigas mas conscientes que o crescimento do clube depende do trabalho responsável de cada um. Por isso é especial trabalhar no Taboeira! Gratificante por um lado mas exigente por outro. Compete-me dar o máximo para dignificar ainda mais o Taboeira.